sexta-feira, 1 de maio de 2020

DESAFIO 4

Resultado de imagem para ifrs campus vacaria


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Resultado de imagem para cuidar e educar
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CUIDAR E EDUCAR


"Não me formei só para ficar limpando bunda de criança!

Essa fala, infelizmente ainda é dita por educadores de crianças pequenas. E é uma das maiores incoerências vistas e ouvidas na profissão.

Sem dúvidas essa fala reflete uma das inquietações na ação dos profissionais que estão com os pequenos. Ser professor(a) de bebês é ser cuidador, ser amoroso, ser provocador de ideias, investigador de espaços e materiais, ser pesquisador das pesquisas e descobertas dos pequenos. É um lugar muito especial, uma profissão que exige muita competência, saberes que envolvem as relações que se tecem entre cuidar e educar.

Quem escolhe ser professor(a) da infância precisa compreender que comer, dormir, tomar banho, trocar xixi e cocô e muitas outras questões que envolvem cuidados são conteúdos do currículo da Educação Infantil. São momentos de atenção pessoal que envolvem investimento de tempo, organização e disponibilidade e, portanto precisam ser planejados."

(Fernanda Clímaco/ Escola de Professores da Infância))
https://fernandaclimaco.com.br/planejamento-para-os-bebes-cuidar-e-educar/


Assista ao vídeo a seguir 

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=p_lvoTUGWHE . Acessado em 17/10/2019.

Conforme, Maria Carmen Silveira Barbosa (2009), podemos apontar alguns consensos em relação à indissociabilidade da expressão educar/cuidar.


 - O ato de cuidar ultrapassa processos ligados à proteção e ao atendimento das necessidades físicas de alimentação, repouso, higiene, conforto e prevenção da dor. Cuidar exige colocar-se em escuta às necessidades, aos desejos e inquietações, supõe encorajar e conter ações no coletivo, solicita apoiar a criança em seus devaneios e desafios, requer interpretação do sentido singular de suas conquistas no grupo, implica também aceitar a lógica das crianças em suas opções e tentativas de explorar movimentos no mundo.

 

2º - Cuidar e Educar significa afirmar na educação infantil a dimensão de defesa dos direitos das crianças, não somente aqueles vinculados à proteção da vida, à participação social, cultural e política, mas também aos direitos universais de aprender a sonhar, a duvidar, a pensar, a fingir, a não saber, a silenciar, a rir e a movimentar-se. 

 

3º - Finalmente o ato de educar nega propostas educacionais que optam por estabelecer currículos prontos e estereotipados, visando apenas resultados acadêmicos que dificilmente conseguem atender a especificidade dos bebês e das crianças bem pequenas como sujeitos sociais, históricos e culturais, que têm direito à educação e ao bem-estar. 




 




1.    Observe as imagens:

Como usar equipamentos de proteção corretamente e não ser infectado pelo  coronavírus – Jornal da USP

2) Após realizar as leituras, assistir ao vídeo e analisar as imagens acima reflita:

 

- As imagens acima nos remetem ao CUIDAR ou ao EDUCAR? Há indissociabilidade entre eles?

 

- O CUIDAR possui intencionalidade educativa?


-Pensando em um possível retorno presencial, com a necessidade do cumprimento de protocolos de segurança e uso de EPIs, quais serão os desafios para que o cuidar e o educar não se tornem atos mecânicos?



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👉AS ATIVIDADES DESTE DESAFIO DEVEM SER POSTADAS ATÉ DIA 12/11/2020 às 11h 59min.




Parabéns!!!! Mais uma etapa concluída!!!!
Preparamos uma surpresa para você em nosso último desafio. NÃO PERCA!
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[Início]

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20 comentários:

Raquel disse...

De acordo com as imagens acima, as primeiras quatro imagens nos remetem a indissociabilidade entre cuidar e educar. Não podemos separar o cuidar e o educar na Educação Infantil. Eles andam juntos. Eles são os elementos que fazem a Educação Infantil ser completa. O desenvolvimento infantil se fundamenta no cuidar/educar, sempre. É o que nos faz entender que, o tempo todo, a criança está sendo cuidada/educada em toda a rotina da escola, e em casa também, junto da família. É um processo contínuo.
O cuidar possui intencionalidade educativa sim pois nesse processo agimos com o ato de dar "atenção" às necessidades da criança/pessoa que estamos atendendo, proporcionando à ela a expressão de sua necessidade e oferecendo em troca apoio e instrução.
Em um possível retorno imediato, diante do fato de termos que usar roupas e acessórios para prevenção e segurança, realmente é desafiador impedir que o cuidar e o educar se tornem atos mecânicos. Porém penso que com os sentidos visual/auditivo, ou seja, o olhar e o falar/escutar, possam ser amenizados os prejuízos da falta da afetividade (abraço, colo, beijo) e da interação socioemocional entre o adulto e a criança. O olhar e o diálogo com a criança são fundamentais nesse processo, pois farão com que a criança se atente e observe ao que o adulto deseja, assim podendo responder positivamente através de seus gestos e aumentando ainda mais sua confiança/segurança.

Rosalva disse...

Analisando as as 4 primeiras imagens percebe-se o envolvimento do educador com a criança demonstrando que o ato de cuidar está interligado ao ato de educar. Não há como separar este momento, pois na Educação Infantil o cuidar e o educar inicia desde a chegada da criança na escola. E os momentos de alimentação, higiene, troca tudo tem intecionalidade como um ato pedagógico e é muito importante para o desenvolvimento da criança, pois a interação o olhar a troca de diálogo e as experiências com a criança faz parte do processo.
Com um possível retorno nós educadores iríamos sentir dificuldade nestes momentos. Acredito que iríamos respeitar protocolos e a criança estaria sendo prejudicada em certos momentos com atos mais mecânicos pois dificultaria a parte do toque, o afeto. Seria mais o olhar e ouvir já que o contato seria com epis e com mais distanciamento.

Manoela Grazziotin Rodrigues disse...

Olá prof.ª e colegas.
Como visto nos escritos, no vídeo e nas imagens, não há separação entre os atos de cuidar e educar, na educação infantil, enquanto realizamos um estamos automaticamente fazendo o outro. O cuidar faz parte da nossa rotina e é de extrema importância para a criança, possuindo sim intencionalidade afetiva e educativa, nele é possível perceber o toque, as sensações, o corpo, seus limites e, principalmente, desenvolver laços de confiança e carinho com a educadora e consigo mesmo.
Num possível retorno, mais uma vez, as perdas serão grandes, neste caso do uso de EPI's, perderemos o contato direto com a criança, esta se sentirá mais insegura e assustada com aquele ser, todo vestido e tampado, para mexer em seu corpo, para tocá-la. Isto será um desafio para nós e um problema para a criança. No entanto, cogitando que pode acontecer este retorno com EPI's, acredito que o contato visual será muito importante, além da constante conversa com o bebê e a criança, para que de alguma forma, seja mantido o vínculo e o carinho no cuidar. Olhar e ouvir a voz de quem estará por trás daquela vestimenta será importante, estranho, mas talvez seja uma possibilidade. Um abraço!

Monique Siqueira disse...

Não há como separar os atos de cuidar e educar!fazendo um,automaticamente fazemos o outro.
Caso retorne, com todos os protocolos,com uso de EPI's,vai se perder o contato com a criança,e acredito que até assusta-lás. Acredito que será bem complicado tanto pra nós, quanto pras crianças,nos acostumarmos com todas essas novidades. A troca de olhares e o ouvir das vozes serão muito importantes para tentar uma maior aproximação caso retorne nessas condições.

Pamella venzon disse...

Penso como minhas colegas , não tem como cuidar sem o ato de educar presente , os dois estão interligados.
Até em.um simples fato de trocar fralda , pode se estar estimulando a criança.
Na educação infantil em berçários todo ato de cuidar é sim educar.
As cores presentes as canções o ato de alimentar da maneira correta , estamos sim educando e não apenas cuidando .
A maneira em que colocamos em prática tudo que é ensinado a nós professores faz o ato de educar as crianças , podemos colocar o lúdico em prática em qualquer situação , assim cuidando e educando .
Pamella

Pamella venzon disse...

Quando retornarmos teremos que ter muito cuidado em não deixar as palavras de afeto e o olhar de fora , como não sabemos como ficará o contato físico , penso que será de estrema importância palavras de carinho gestos e compreensão.

Unknown disse...

Na minha opinião o cuidar e o educar devem ser indissociáveis, como educadores devemos sempre pensar em ações
pedagógicas voltadas para realidade da criança, e também, compreender esse
tempo e espaço por ela vivido como um lugar de construção da sua identidade e
autonomia.
Educar no espaço da Educação Infantil destaca-se no desenvolver das faculdades físicas, morais e intelectuais, indo em direção à preocupação com o
intelectual, cognitivo, moral e social. É propiciar junto ao cuidar maneiras que
auxiliarão o aprendizado.
Quando pensamos o cuidar, não podemos reduzi-lo somente em atividades como a alimentação, higiene e
proteção das crianças. O cuidar vai além da proteção, e de prover necessidades
básicas. Compreender esta concepção, constitui-se um desafio a ser superado
pelo educador.É importante entender que a Educação Infantil é um espaço destinado ao atendimento integral e não deve, portanto ser entendido como lugar em a criança será simplesmente assistida por um adulto, mas um ambiente que proporcione à criança vivenciar situações de cuidado e educação.
Penso que um possível retorno presencial nos trará uma série de desafios já que as crianças necessitam do carinho, do colo e do toque para se desenvolverem plenamente e neste momento isso ficará prejudicado devido ao uso dos equipamentos de segurança, mas com calma e cuidado estaremos superando mais este desafio, utilizando outros recursos e com bastante diálogo.
Prof Merieli

Priscila Stédile disse...

Boa noite!
Um ponto que me chamou atenção no vídeo é refletirmos sobre a questão: e se fosse com nós? Com nossos filhos? Em cada momento, em cada ato, como gostaríamos de ser tratados?
Cuidar e educar devem ser trabalhados juntos, de maneira indissociável, ligados entre si. Cuidado para com a criança, no ato de uma troca de fraldas, devemos olhar pra criança, conversar com ela, ela também participando ativamente do que está acontecendo. Dessa maneira, suprindo suas necessidades fisiológicas, ao mesmo tempo educando, explicando a importância do cuidado com o seu corpo e higiene.
No possível retorno, acho que tudo será diferente, tudo será novo. Precisamos cuidar das crianças e também nos cuidar. Utilização dos EPIs será necessária, num primeiro momento pode causar estranhamento, principalmente com os bebês, pois eles não irão reconhecer a imagem de imediato do adulto, mas com o tempo a criança vai se familiarizando, acredito que nossos olhares vão dizer muito, o que vai ficar a mostra. A criança vai ter que se sentir segura através do nosso olhar, do tom de voz, do toque, mesmo não sendo pele com pele. Acho que são as únicas maneiras de não deixar tão mecanizado.

Anônimo disse...

Educar e cuidar são indissociáveis, fazem parte do todo, as imagens por si mostram os cuidados necessários e indispensáveis as crianças. Sendo que quando estamos cuidando possuímos a intencionalidade educativa pois estamos dando cuidados necessários ao pleno desenvolvimento de sua personalidade.
Como bem sabemos será um momento desafiador para todos na escola, pois os cuidados serão redobrados será necessário muita criatividade, paciência para que o cuidar e o educar não se tornem algo mecânicos. Pois neste momento tudo estará mais complexo, iremos nos descobrir juntamente com as crianças, está nova fase da Ed. Infantil neste momento de Pandemia. Buscaremos maneiras para o melhor convívio e atendimento das necessidades de nossas crianças tentando sempre fazer nosso melhor possível. Será um desafio e tanto.

Eduarda/Roseli EMEI Ceny Paim Mezari

Nilva Camargo disse...

O educar e o cuidar andam juntos sempre.No cuidar estamos fazendo com que a criança se sinta bem e ao mesmo tempo estamos ensinando. Ensinamos como comer, como tomar banho, como dormir, como vestir, como brincar... e cuidamos enquanto fazem essas atividades.No momento que se cuida, se educa, no momento que se educa, se cuida. Cuidar também é atenção, afeto, carinho, colo.
O desenvolvimento infantil requer cuidados para que acriança se desenvolva em todos os aspectos físico, emocional,cognitivo, motor,sócio afetivo.
Penso que o desafio é grande, num possível retorno, tanto para o educador e atendentes como para a criança.
O estranhanento, o choro e a aversão,vão estar presentes neste retorno com o uso de EPIs, pois as crianças bem pequenas e pequenas, nunca viram as pessoas que fazem parte do ambiente escolar com vestimentas diferenciadas, como os aventais, máscaras, tocas, luvas, tudo sendo usado de uma vez só. Serão ao meu ver atos mecanizados sim,porém existirá apenas o olhar e a fala. Estes serão os únicos meios que teremos e tentaremos usar para acalmar os pequenos.O abraço, o colo, o carinho, o beijo, o toque da mão nas mãozinhas sentindo a pele, a transmissão da confiança da criança, essas interações serão muito prejudicadas.
Serão momentos difíceis, as crianças irão perceber e se sentirão incomodadas e isso fará com que seja prejudicado o desenvolvimento das atividades pedagógicas no ambiente escolar.

Unknown disse...


Educar e cuidar andam indiscutivelmente juntos,pois cuidando estamos cuida

ndo e vice-versa.
Com o retorno das aulas,e falando em EPIS,vai ser SIM muito desafiador,pois ao mudar fraldas,por exemplo,ate a criança identificar quem a esta atendendendo vai criar no primeiro momento estranheza.A voz ,o olhar vão ser a nossa identificação.
Para mim vai ser muito dificil ver alguém chorando e não poder dar um ,um afago,aconchego.

Leila disse...

Meninas, por favor, não esqueçam de identificar com o nome de vocês os comentários.

Unknown disse...

As imagens nos remetem ao educar e cuidar e consolidam o fato de que os mesmos são indissociáveis.
O cuidar certamente possui em seu contexto intencionalidade educativa e pedagógica.
Acredito, que já nos policiamos diariamente para que o cuidar deixe de ser um ato mecânico, isso vai continuar acontecendo, porém com mais ênfase, pois nesse momento de pandemia, na proposta do cuidar estará um novo desafio que serão as questões dos protocolos que precisarão ser seguidos.
Me preocupa bastante como se dará a questão de afetividade com o distanciamento que o momento e os protocolos pedem, pois a segurança afetiva se consolida com a proximidade e o acolhimento em vários momentos da rotina na educação infantil. Será algo novo, que apesar de nossa bagagem e experiencias, nunca vivemos nada parecido em nossas práticas. Será um novo momento de aprender, enfim mais um dos desafios que a pandemia nos impõe.

Quéli de Godoy Pires

Eliani Meri dos Santos disse...

Educar e cuidar andam juntos na educação infantil, cuidando estamos educando, nos cuidados envolve nossa atenção, o tempo, o afeto, o carinho. Está na rotina diária educar x cuidar, com certeza trazendo muitos aprendizados para as crianças.
Em um possível retorno usando os acessórios de segurança, indiretamente vamos ter atos mecânicos. A falta do abraço, do carinho, do colo, vão trazer distância entre a criança x professor.
Acredito que amenize um pouco, palavras de carinho, conversas individuais, paciência; é difícil falar, na prática que vamos diariamente encontrar formas para superar esse tempo de desafios.

Luciana disse...

Analisando as imagens acima podemos afirmar que não podemos separar cuidar e educar faz parte de um todo referindo se a indissociabilidade, isto é inseparável não se pode distanciar uma do outra, dando ênfase na criança como um todo na educação infantil, sendo assim cuidar e educar são ações interligadas, essenciais para todo o desenvolvimento da criança.
O cuidar possui intencionalidade educativa em todos os aspectos da afetividade e intimidade, no acolher a criança, na hora da refeição, na troca das fraudas, na hora do banho, na hora do sono, tudo faz parte do educar, a criança se desenvolve no dialogo e na troca de olhares, portanto a criança se desenvolve e aprende, conhecendo a si e ao outro sendo assim, a intencionalidade educativa direciona todo trabalho pedagógico do professor na educação infantil.
Pensando em um possível retorno presencial, com a necessidade do cumprimento de protocolos de segurança e uso de EPIS, será importante para segurança e o bem estar de todos, é claro que no primeiro momento as crianças vão estranhar um pouco toda essa mudança e nós também.
E para que o cuidar e o educar não se torne mecânico às aulas presenciais exigirão muito mais dialogo com as crianças, com palavras de carinho, acolhimento e amor, enfim a escola terá que ter uma relação mais próxima com a família e principalmente com a criança.

Luciana disse...
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Suelen Ribeiro Oliveira disse...

Penso que o Educar e o Cuidar, são indissociáveis, impossível pensar um, sem o outro, por isso cada momento da nossa rotina diária é de cuidados, e aprendizagens.
Observando as imagens, muito presentes em nosso dia a dia, as crianças aprendem muito a partir dos nossos exemplos e do nosso contato com eles, então estamos educando e cuidando o tempo todo, portanto o cuidar deve ter intencionalidade educativa sempre.
Sobre os cuidados pós pandemia, penso que o maior desafio será o cuidar, necessitando de inúmeros acessórios que vão exigir de uma disciplina e mudança de postura, que dependendo de como for realizado pode se tornar uma ação mais automática, e precisamos nos reinventar e refletir sobre nossa prática para trabalhar com as crianças de uma maneira afetiva, para acolher através desses momentos de cuidar e educar.
Prof. Suelen Ribeiro Oliveira

Fabiola Boff Borges disse...

Analisando os materiais disponibilizados e nossa atuação de 20 anos na Educação, podemos afirmar que este tema certamente ainda não está totalmente compreendido no cenário da Educação Infantil, bem como para alguns profissionais que não compreenderam seu papel e o quanto gestos simples e cotidianos, estão repletos de momentos educativos.
A maioria das imagens, no meu entendimento, nos remetem a ambos: Cuidar e Educar, os quais penso serem indissociáveis na Educação Infantil. Todo ato que visa proporcionar bem estar a criança, seja através da alimentação ou higiene, é um ato educativo.
O cuidar possui intencionalidade educativa de acordo com a postura do educador. Ele que irá direcionar e encaminhar este momento, pautado no seu entendimento da importância do mesmo. Portanto se o educador tiver a compreensão do seu papel sem dúvida o Cuidar é extremamente educativo.
Em relação ao possível retorno e a mecanização das ações por conta dos EPIs, volto a afirmar que isso depende da postura do educador, já presenciei momentos bem contraditórios neste quesito, e reforço, quando não há comprometimento e dedicação por parte do profissional, não há protocolo que ampare a criança, infelizmente. Muito antes da existência da pandemia, já observei professora trocar fralda de criança com luva de limpeza, sim... aquelas amarelas! Eu particularmente não vejo nada de educativo, afetuoso ou higiênico nisso. Por isso reafirmo, que a postura do profissional é o que faz a diferença. Nesse “possível retorno” todos os setores da escola precisarão estarem comprometidos, fazendo seu trabalho com empenho para que a saúde de todos seja preservada.

Elisiane Brizola Taborda disse...

Na minha opinião o cuidar é um cuidado necessário em prol das necessidades básicas da criança/bebê, mas um cuidar atento transmitindo sentimentos, afeto, carinho, amor, cuidados esses essenciais na formação da criança e o educar faz parte de propiciar experiências e situações significativas de aprendizagens que colaborem para que a criança e já desenvolva seus próprios conhecimentos. O cuidado tem como foco o outro e o cuidador/professor deve ser perceptível e sensível, percebendo e suprindo as necessidades da criança, tais atitudes exigem proximidade, tempo e entrega. "A base do cuidado humano é compreender como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano. Cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades." O educar na educação infantil ultrapassa e educação formal e necessita da colaboração de todos os profissionais sempre respeitando cada criança na sua individualidade e dando à ela possibilidades de se desenvolver através da criatividade de cada profissional envolvido em seus cuidados. É necessário porém cuidados de qualidade e educação de qualidade.
Na imagem acima, os cuidados com o bebê na primeira infância são fundamentais e criam vínculos afetivos e com isso aprendendo e se adequando ao novo mundo que eles estão vivendo, o cuidar do bebê é essencial, crucial, fundamental e mecânico se não for feito com amor e carinho como nas quatro primeiras fotos. Na foto na maternidade no nascimento o primeiro contato é mecânico com a enfermeira. Mas três últimas fotos não tem imagens de bebês ou crianças pois, a abordagem do tema é totalmente o uso dos EPIs na área da saúde.
E os EPIs na área da educação? Como será o possível retorno? Acredito que com muitos desafios, superação e muita vontade de fazer a diferença na vida dessas crianças, tentar amenizar o impacto que o uso dos EPIs irá causar no desenvolvimento delas, transformar, moldar, reinventar uma nova educação com muito mais cuidados respeitando o momento e o foco principal que é a vida e a saúde, tanto das crianças quanto dos profissionais que farão parte desse processo. E juntas com garra, fé, esperança que dias melhores virão com educação, cuidado, respeito, carinho, amor, dedicação, união, afeto e Deus!
Elisiane Brizola Taborda.

Unknown disse...

Na minha opinião, o educar e o cuidar são complementos,um acaba levando ao outro, sempre com carinho, atenção, respeitando a individualidade de cada criança.
Num possível retorno, acredito que vai ser bem difícil a adaptação com todos os EPIs necessários, tanto pra nós,mais principalmente com os pequenos, que adoram um colo um carinho, vamos ter que nos reinventar para passarmos por esse desafio,com certeza com todos juntos focados alcançaremos os objetivos.
Daiane de Oliveira Lima