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acesso em 06.09.2020 Às 23:30hrs Interações e Brincadeiras Interações e Brincadeiras são eixos estruturantes para a promoção de aprendizagens essenciais que compreendem comportamentos, habilidades, conhecimentos e as vivências que promovem o desenvolvimento nos diversos campos de experiências. As
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução
CNE/CEB nº 5/2009), em seu Artigo 4, definem a criança como:
"A
interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da infância, trazendo
consigo muitas aprendizagens e potenciais para o desenvolvimento integral das
crianças. Ao observar as interações e a brincadeira entre as crianças e delas
com os adultos, é possível identificar, por exemplo, a expressão dos afetos, a
mediação das frustrações, a resolução de conflitos e a regulação das
emoções." (Portal MEC/BNCC.p35)
As brincadeiras são a cultura da infância, produzida por aqueles(as) que dela
participam e acionada pelas próprias atividades lúdicas. 1) Clique no link para acessar a página da
BNCC, realize a leitura “O LUGAR DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL” e assista ao
vídeo. |
2) Observe as imagens e reflita.
https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/5c/2020/05/13/em-volta-as-aulas-na-franca-pre-escola-desenhou-quadrados-de-giz-no-chao-para-manter-isolamento-entre-as-criancas-em-meio-a-pandemia-de-coronavirus-1589413238583_v2_1920x1440.jpg acesso em 14.09.2020 https://s01.video.glbimg.com/x240/8840692.jpg _59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/c/S/78WGLCR3ClQGZar0YOhA/caxias.png acesso em 14.09.2020 💭Em um possível retorno das atividades na Educação Infantil, deveremos seguir uma série de protocolos de segurança para a prevenção do COVID-19, o que implica em muitas limitações para as escolas. - Como você educador(a) da escola da infância, lugar este
que se constitui pelas interações e brincadeiras, visualiza esse ‘’novo normal’’? - Isso será possível? - Quais impactos trará para o desenvolvimento infantil?
- Como não
retrocedermos na identidade da Educação Infantil que vem sendo conquistada
e construída ao longo dos tempos? |
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[Avaliação] [Conclusão] [Referências]
22 comentários:
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Realmente esse "novo normal" implica em um retrocesso na Educação Infantil. De acordo com as imagens acima, parece estarmos voltando à antiga educação, onde a postura das crianças mais se parece com a de pequenos adultos, distanciados socialmente, sem interações, sem afetividade e com brincadeiras individuais. Infelizmente, diante do atual momento em que estamos vivendo, esse "novo modelo" de escola (voltada para cuidados sanitários) é o que se pensa possível para um retorno imediato. Porém, não podemos afirmar que esse "novo modelo" possa ser considerado como Educação Infantil, pois desconstrói tudo o que foi pensado e conquistado através dos anos para a infância. Trabalhar o desenvolvimento infantil, em todos os seus aspectos, através da ludicidade, das brincadeiras que envolvem as interações entre os pares, a socialização, o afeto entre crianças e com adultos e muitas outros desenvolvimentos realizados nessa etapa da vida...tudo isso não é possível nesse momento. As Escolas de Educação Infantil podem até retornar mas com essas limitações a essência do infantil será perdida. O desenvolvimento integral da criança não será possível. Creio que, para não haver um retrocesso na identidade da Educação Infantil, devemos aguardar mais um tempo até tudo começar a voltar ao normal, até lá continuaremos mantendo o vínculo com as crianças, mesmo que remotamente, através de propostas lúdicas que aproximem a criança de sua família, proporcionando seu desenvolvimento infantil e a afetividade.
Novo Normal?
A vida passou a ter um contexto diferente, prioridades simplesmente mudaram de lugar, sem tempo para adaptações fomos sendo conduzidos ao completo terreno do desconhecido. Tivemos que nos redescobrir, e encontrar em nós mesmos várias respostas. Podemos perceber que nem todo conhecimento do mundo, nem toda tecnologia existente consegue substituir o que o contato com outros humanos representa para nós.
Choramos, sofremos, nos compadecemos olhando para nossas crianças sendo atingidas pelo afastamento social, comprovando que a escola infantil é muito mais que um espaço de aprendizagens, nela a VIDA pulsa, cada momento tem a dimensão de hora, de dias.
Os atos, os olhares, a cumplicidade do cuidado com o outro (adulto ou criança).
Acredito que o retorno será possível, mas não será fácil, teremos que nos adaptar com todos os protocolos de segurança e procurar passar para a criança a maior "normalidade" possível para que não traga ainda mais prejuízos para seu desenvolvimento, já que as interações e as brincadeiras se darão de outras formas.
Mas acredito no potencial das crianças, elas são incrivelmente capazes, suas mentes abertas ao novo.
Por isso para não retrocedermos na identidade da educação infantil é necessário continuar mantendo o vínculo com as famílias através de propostas pedagógicas de acordo com a BNCC e irmos buscando a melhor forma de retornar ao dito "normal".
Prof Merieli
Se tudo vai voltar aí normal?
resposta é não. A pandemia já alterou a lógica de como funcionamos como sociedade e a escola precisa se preparar para atuar nesse novo mundo. Nesse sentido, o desenvolvimento das competências socioemocionais será primordial. Elas ganharam uma grande relevância no período de crise e continuarão necessárias nesse processo de volta à rotina.
Professores e alunos terão que desenvolver resiliência e capacidade de inovação, para se adaptar ao novo cenário. Também terão que trabalhar a autogestão, uma vez que a educação e o trabalho remoto devem permanecer em algum nível, além de aperfeiçoar competências ligadas à empatia, que é um dos maiores aprendizados deixados pela pandemia.
A nova escola no cenário pós-coronavírus terá que ser mais humana. Terá que aperfeiçoar sua relação com as famílias e acolher seus alunos, cuidando do seu desenvolvimento integral: corpo, mente e emoções. Em meu ver , terrenos que nos inovar em quase tudo , para não voltarmos a antigamente onde éramos apenas um lugar de despejar crianças para cuidados .
Hoje muitas pessoas já vêem a educação infantil como algo que ajuda no intelectual ,emocional e saberes de uma criança .
Não será fácil está nova mudança , nem pra nós , bem prós alunos , teremos medo de interações . E quando alguém aparecer com uma tosse ou gripe , vamos ter que ter jogo de cintura para explicar aos pais e responsaveis , porque muitas pessoas não ligam para sintomas e aí a escola terá que fazer um papel fundamental e fazer os pais entenderem na gravidade que pode ser está gripezinha.
Será difícil , mais terrenos que continuar.
Pamella
Visualizo esse momento com olhar de educador frente a essa pandemia. Percebo que esse "novo normal" não está compatível com as nossas conquistas na educação infantil e nem com o nosso trabalho que vai além do cuidar. Observando as imagens percebo que não é possível encaixar as crianças desta forma, pois é mais que limitação. Educação Infantil é interagir é o carinho o toque, são emoções. É isso é impossível estaríamos retrocedendo nas nossas conquistas.
Olá colegas, lendo seus comentários, concordo com vocês, não acredito que haja um "novo normal" para a educação infantil, estas restrições não contemplam o que a Educação infantil é, as palavras afastamento e distanciamento, não combinam com o ambiente infantil. Porém, infelizmente, ainda pela visão retrógrada do nosso espaço como assistencialismo, ocorrem essas tentativas infelizes de reabrirem as escolas para recebê-las com limitações, não consigo imaginar ainda os problemas que esse formato "afastado" causarão nas crianças. Esse momento de pandemia, poderia servir para ampliar o significado e a importância do nosso trabalho com os pequenos, mas não adaptá-los num contexto que não faz sentido para eles. Na minha singela opinião, uma forma de não retrocedermos e acabarmos numa realidade como as mostradas nas fotos acima, é nos posicionarmos sobre o assunto, como educadoras desse meio, às vezes a comunidade não entende nosso ponto de vista, nosso trabalho, mas podemos tentar mostrá-lo. Deixo aqui o link de um vídeo que realizamos eu, a prof.ª Leila e algumas mães da nossa escola para conversar sobre este assunto, fizemos ele na semana em que algumas instituições de educação infantil da cidade (rede privada) retornaram a funcionar. Na tentativa de alertar sobre os riscos que isso poderia ter e porquê somos contra este retorno. Um abraço a todas!
Link: https://www.youtube.com/watch?v=w3cz2UbgPQI
Excelentes colocações meninas que nos levam ainda mais a refletir esse cenário, agora é um momento muito importante para reafirmarmos e identidade da escola da infância, e como vocês apontaram nos relatos nós como educadoras da educação infantil precisamos nos posicionar perante a sociedade para que não haja retrocessos.
Não consigo ver esse "novo normal" compatível com a educação infantil . No meu ver, a Educação Infantil vai além de interação, do ensinar, de cuidar. Educação Infantil é o amor,o afeto,o carinho e isso tudo é impossivel sem um abraço, sem o colo,sem o toque. Não acredito ser possível um retorno saudável nessas condições.
Como pensar a educação infantil em novos tempos?
Estamos passando por um momento que ninguém podia imaginar, escolas se viram obrigadas a fechar, devido a pandemia do Corona vírus. A rotina das crianças foi totalmente modificada assim como a dos professores e da família.
A escola juntamente com professores precisou se adaptar com a nova forma de interagir e se comunicar com as crianças e a família. Devido essa situação os professores encontraram uma nova forma de se conectar com as crianças, através de tarefas a serem realizadas dentro de suas casas, devido a esse novo normal.
O ensino a distância foi uma das formas que a escola encontrou para interagir e se comunicar com as crianças e a família, mas sabemos que nem todos tem acesso à internet, sendo assim, a alternativa que os professores encontraram foi deixar tarefas a serem realizada pelas crianças na própria escola, para que não se perca essa etapa, e nem o laço na educação infantil que já foi conquistado e construído ao logo do tempo.
Só saberemos como vai ser esse novo normal na prática, com a realidade que nos trará novos desafios no qual deveremos seguir ciente das nossas responsabilidades e com todos os cuidados, seguindo protocolos sanitários para segurança de todos.
Segundo a BNCC na educação infantil, trata de novos temas de competência socioemocionais tendo como algum dos exemplos à empatia, amabilidade, resiliência, foco, responsabilidade, autogestão, e imaginação criativa e principalmente cuidar da saúde física e mental de todos.
Portanto vejo esses temas como pilares para o retorno das aulas na educação infantil, tendo como base responsabilidade e que escola volte muito mais humana para que os direitos de aprendizagem das crianças sejam norteadores na sua vida escolar.
Carla Pereira
Não existe meios nem lógica para o retorno as aulas.
Esse " novo nomal"é contrário a todas as propostas que a BNCC nos remete.Queremos crianças bem desenvolvidas,criativas.Diante desses videos vejo crianças alheias as emoções,sem conexão com as brincadeiras e interação com os colegas.
Temos q ter cuidado para q se tornem individualista,frustradas....Queremos sim a interação a espôntaneidade os sorrisos largos sem aparentemente ter motivo nem lógica mas pra eles ea maior alegria. As crianças se constroem com o seu conhecimento,práticas,eporque não dizer suas peraltices.A frase "cada macaco no seu galho" ,deixa só pras brincadeiras.
Boa tarde!
Acho que tanto as crianças como nós, vamos estar inseguros para esse retorno. As fotos apresentadas parecem que as crianças estão "presas", cada uma no seu quadrado, e educação infantil não é isso. Como vamos acolher as crianças sem o afeto, o toque, o carinho?! Às crianças não estão preparadas para entender a necessidade de manter-se longe dos colegas e professores. Criança é movimento, gosta de interagir, de tocar, de abraçar e fica inviável isso em meio uma pandemia. Como trabalhar o campo de experiência, o eu, o outro e o nós?! Como trabalhar os direitos de aprendizagem? São questionamentos que não temos uma resposta concreta.
Vai ser difícil nos adaptarmos a esse novo normal, principalmente as crianças da educação infantil,como mantê-las no distanciamento, estão sempre brincando juntos , compartilhando brinquedos, pedindo colo,acho que sem uma vacina será muito complicado voltar.
Eu, como educadora da escola da infância,visualizo esse "novo normal" com nada normal. E, que não será possível um retorno sem interações e brincadeiras, sem o contato físico, sem o carinho, sem o colo, sem o abraço,sem nada. Vai ser uma Educação Infantil, onde as crianças não se sentirão amadas e acolhidas. Elas ficarão inseguras e com dificuldade em compreender esse "novo normal".
Vamos ter que ficar todos, adultos e crianças afastadas, isoladas.Essa forma de ensinar não é a forma de ensinar da Educação Infantil, de maneira alguma. Esse distanciamento, como impacto para o desenvolvimento infantil vai gerar uma desumanização, uma regressão e uma opressão nestas crianças.Não há como acolher sem demonstrar carinho e afeto, se não dou carinho e afeto, não estou acolhendo.
A escola de Educação Infantil como um todo, é um ambiente de descobertas, curiosidades e principalmente acolhimento. As interações e brincadeiras acontecem a todo o momento e fazem parte da rotina desde o chegar até o momento de sair.
Para que essas interações e brincadeiras possam acontecer é indispensável o toque, o olho a olho e o afeto por parte do educador. Entre as crianças o movimento é algo fundamental para o seu desenvolvimento cognitivo, motor, social, intelectual.
Sendo assim, se tornam impraticáveis a realização de interações e brincadeiras a distância, onde cada criança e seu educador tenham que ficar em um local limitado e marcado no chão, como dentro de um círculo, por exemplo. Isso seria regredir na educação, regredir em tudo aquilo que se dedicamos a estudar ao longo de nossa formação, pois de acordo com a BNCC, a relação presencial é muito importante para o desenvolvimento adequado na Educação Infantil.
Caso seja decretado o retorno será um desafio imenso para toda a comunidade escolar, desde os profissionais da escola,direção, professores, serventes, merendeiras, como pais, responsáveis e alunos.
Professora Nilva Moraes de Camargo- Escola Cecy Sá Brito
Como educadora da escola da infância visualizo este “novo normal” como um momento bastante desafiador para nós educadores. Será necessário muito disciplina e cuidados, bem como paciência e criatividade.
Sejamos honestas, para nós professores, tudo é possível quando demonstramos responsabilidade e interesse por nosso trabalho. Há tempos estamos acostumados a nos adaptar a novas normas, leis e regimentos, portanto, se assim ocorrer, faremos ser possível através de nosso empenho e profissionalismo. Claro, lembrando que será necessário todo um suporte de novos materiais e equipamentos de proteção para adultos e crianças. Não é o modelo que sempre defendemos, mas se necessário for será preciso fazê-lo da melhor forma possível.
O desenvolvimento infantil é amplo e sem dúvida já está sendo afetado por este momento, seja pelo excesso do uso de telas, agora que estão a maior parte de seu tempo em suas casas, seja pela falta de contato com outras crianças. Não é possível prever os impactos que esta nova situação ocasionará, porém penso que vale lembrar que a criança é um ser bastante resiliente e podemos contribuir com seu desenvolvimento sempre, por meio de ações cercadas de afeto e empatia.
A identidade da Educação Infantil, ao meu ver, é construída no dia a dia, confirmada pelas práticas educacionais de cada profissional, o retrocesso pode ocorrer mesmo com todo contato físico, caso não haja uma intencionalidade nas propostas educacionais. Acredito que a construção dessa identidade quando feita com comprometimento e dedicação pode ser mantida mesmo através de novas práticas que serão impostas pelo momento atual.
Como professora de Educação infantil, desde o primeiro momento em que assimilei a forma que se daria um possível retorno, tive e tenho até agora muita dificuldade de visualizar esse momento. Penso que as limitações impostas para que a prevenção a Covid-19 aconteça acabam limitando também toda a proposta que caracteriza o real significado do que se pretende oferecer na Educação Infantil pois nela fica muito difícil respeitar o “ser criança” e promover o seu desenvolvimento integral.
Sabemos que o retorno em algum momento acontecerá. Vai ser difícil assegurar a forma que esses dois eixos (interação e brincadeira) se darão ao mesmo tempo em que se assegure todos os cuidados que o momento requer. São duas propostas que na prática parecem muito contrárias. É muito difícil pensar interação e brincadeira em situação de distanciamento social, como também é difícil pensar acolhimento, vínculo, afetividade com distanciamento social.
Sabemos que é na primeira infância que a maior parte das estruturas cerebrais se consolidam e iram servir como base ao longo de toda vida. Isso nos faz pensar em como nesse momento de pandemia a infância está acontecendo. O brincar é a linguagem própria da criança, é no brincar que a criança desenvolve suas habilidades e seu conhecimento, o brincar na educação Infantil oportuniza estabelecer relações, se engessamos esse brincar ele perde seu sentido, dessa forma isso impacta no desenvolvimento integral da criança, a insegurança e a brusca e permanente mudança que a pandemia trouxe também causa conflitos internos as crianças.
Como não retroceder é uma questão para mim ainda sem resposta. Talvez aguardando um momento seguro para o retorno pois em seus lares ainda que em espaços pequenos e sem seus pares, as crianças não estão engessadas em suas brincadeiras e interações. Em casa mesmo com algumas limitações podem participar, conhecer, conviver, expressar-se, brincar e explorar acredito que de uma melhor maneira do que o cenário de um retorno possibilitaria assegurar.
Quéli de Godoy Pires
Em relação a empatia, me choca o pensar na situação de uma criança passar quatro horas usando uma máscara entre outras coisas e me faz pensar se essa criança vai querer estar em um ambiente com essas condições todas que serão impostas.
Quéli de Godoy Pires
Como assim? Novo normal? Normal nunca será? Novo? Esse sim, podemos dizer que sim! E como lidarmos com esse "novo"? Como nos adaptamos? Como incerirmos nossas crianças na primeira infância neste contexto, onde para elas é realmente tudo novo, elas estão aprendendo, se adaptando,se conhecendo, vivenciando e construindo a sua história, o que para nós é diferente da nossa antiga realidade! O que fazer para que essas crianças não sejam afetadas no seu desenvolvimento futuro, emocional, cognitivo e intelectual? Como não afetá-las de alguma forma? Como fazê-las intender o que está acontecendo? Como não sofrer junto com elas? Como se adaptar, se reinventar? São muitas perguntas, sem respostas, apenas suposições. Algo que os governantes, a própria sociedade tem e deve entender: Criança não é objeto, não é mercadoria! Ela tem sentimentos, tem apreço e tem desprezo! Criança pensa, sente, chora e sorri, inclusive o mais lindo sorriso que já presenciei na minha vida! Como lidar com essa situação? Quem serão os culpados? Governantes? Sociedade? Ou Professor? Quem está impondo as regras, os limites? A infância é a fase mais importante da vida de uma criança, muitas serão seriamente afetadas e as famílias culparam quem? Que imagem o professor passará para essas crianças,como elas aceitaram essa nova proposta de aprendizado? E o medo, como lidar com o medo? No meu ponto de vista acredito que nunca mais seramos as mesmas pessoas de antes, ou não? Teremos mais garra, mais força, mais propósito? Por eles e por nós! Nunca desistir, mesmo de mãos amarradas tentaremos de alguma forma valer à pena cada segundo ao lado deles e com eles descobrindo este "novo mundo ou mundo novo"!
Meu comentário esqueci de por o nome! Sou Elisiane! Atendente da Ceny Paim Mezari! Abraços!
Acredito que esse “novo normal” vem ser um grande desafio para nós como educadoras infantis, que ao longo dos anos buscamos proporcionar momento de interações, estabelecendo vínculos, estimulando o contato, o respeito para com o outro e principalmente o viver em sociedade resolvendo conflitos, trocando palavras e afetos dentro do ambiente escolar.
Desta maneira, fica bem difícil pensar a educação infantil sem essas características fundamentais para um desenvolvimento efetivo.
Analisando as imagens propostas e também imagens dos noticiários de modo geral, percebe-se que as habilidades já não poderão ser estimuladas de maneira coletiva, o “novo normal” nos propõe delimitações que são quase impossíveis pensando no espaço físico e nas necessidades das crianças, porém se tivermos que retornar, vamos precisar nos reinventar, criar estratégias para trabalhar de uma maneira lúdica pensando no bem estar da criança.
Quanto aos impactos no desenvolvimento infantil, penso que essa nova proposta pode causar alguns atrasos no aspecto sócio-afetivo, possivelmente trará dificuldades na fala, na resolução de conflitos, e até mesmo em aspectos motores, pois o “novo normal” exige cuidados e toques não são mais permitidos, assim o brincar e correr se torna uma atividade individual e as trocas trazidas com essas atividades ficam mais restritas. Vamos precisar aprender a estimular esses aspectos neste novo formato, será difícil, mas nada é impossível!
Por fim, pensando na identidade que tentamos construir ao longo do tempo, acredito que o desafio será o mesmo, vamos ter que continuar tentando a cada dia “provar” que a educação infantil é um processo fundamental no desenvolvimento das crianças, mas nesse momento o desafio não é fugir do registro no papel, mas sim pensar em um método de interação seguindo protocolos e cuidados necessários para o bem de todos.
Prof. Suelen Ribeiro Oliveira
Eu penso que esse "novo normal" é como uma catástrofe para as nossas crianças de educação infantil; Observando essas imagens e imaginando dentro do ambiente escolar onde nós educadores temos o contato direto com as crianças, o cuidado, carinho, afeto, não é possível viver isoladamente; A interação não é individual, ela acontece entre professor x criança e criança x criança, se aceitarmos o contrário estamos indo contra o que sempre lutamos para acontecer, a inclusão dentro da escola entre as crianças.
Se voltássemos hoje, iríamos limitar as crianças a tudo o que vivemos e acreditamos na educação infantil: o brincar, a alegria, imaginação, liberdade, o faz-de-conta, assim não seremos e não teremos um ambiente acolhedor.
Para não retrocedermos, não podemos aceitar um retorno restrito a tantas regras e protocolos, colocando em risco a vida e a saúde dos nossos pequenos.
Em algum momento teremos que retornar, e certamente não encontraremos um cenário a nosso favor ou que gostaríamos minimamente, longe daquilo que defendemos por IDENTIDADE da escola da infância, mas como vocês muito bem colocaram, essa identidade não se perde apenas no memento pandêmico mas também se perde em "tempos de normalidade", quando propomos um cotidiano pedagógico desvinculado daquilo que nos estabelece as DCNEIs e a BNCC EI. O Retorno das atividades presenciais na EI, com certeza será um momento desafiador que nos exigirá comprometimento, disciplina, cuidado, paciência, criatividade... Mas o que me chamou atenção nos comentários de vocês é a capacidade e a resiliência de nós educadoras em meio a tantos desafios, conseguimos e conseguiremos encontrar estratégias de se conectar com as crianças . (Para nós professores, tudo é possível quando demonstramos responsabilidade e interesse por nosso trabalho.-Prof Fabíola.) Claro que não será uma tarefa fácil. Precisaremos reafirmar dia-a-dia a intencionalidade educativa da primeira infância,em meio a tantas limitações> Mas que tudo isso também sirva como uma lupa para a sociedade, quanto a valorização e reconhecimento dos profissionais da educação.
Acredito que esse ``novo normal`` será um momento desafiador para nós educadores.Será necessário muita criatividade, estudo, paciência para atendermos nossas crianças, visto que estamos vivendo um cenário nunca visto antes, tudo é novo e isso assusta principalmente se tratando de saúde. A Educação Infantil vive um novo conceito, com muitas limitações, mas que precisaremos nos adaptar a este ``novo mundo``, mesmo ele não sendo o ideal neste momento. Assim tentaremos fazer o melhor possível,tentando estruturar nosso currículo com a nossa realidade. E como diz Paulo Fochi (2020) é algo muito complexo e precisa ser construído localmente em cada instituição. Vamos ter mudanças de rotina que irão afetar no desenvolvimento de nossas crianças, porém precisamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que os menos prejudicados sejam nossas crianças. Desafiador este retorno.
Eduarda e Roseli /EMEI Ceny Paim Mezari
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